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Setembro Amarelo: reconheça os sinais e saiba como ajudar a prevenir o suicídio

Se você ou alguém que conhece está passando por um momento difícil, buscar ajuda profissional é essencial

Foto: Arquivo pessoal

O Setembro Amarelo é o mês dedicado à conscientização sobre a prevenção do suicídio. A campanha, que ocorre desde 2015 no Brasil, tem como objetivo alertar a sociedade sobre a importância de discutir temas relacionados à saúde mental e oferecer suporte a quem está passando por momentos difíceis. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é uma das principais causas de morte no mundo, sendo evitável em muitos casos quando os sinais são identificados a tempo.


O Suicídio é um problema de saúde pública


Dados recentes da OMS mostram que o suicídio afeta pessoas de todas as idades e classes sociais, e no Brasil, a taxa de mortes por suicídio tem aumentado. Estima-se que cerca de 12 mil brasileiros tiram a própria vida por ano, além de mais de um milhão de tentativas registradas no mundo todo. Essas estatísticas reforçam a necessidade de ações de prevenção e maior atenção à saúde mental.


Sinais que NÃO devemos ignorar


Em muitos casos, as pessoas que estão pensando em suicídio apresentam sinais de alerta. Reconhecê-los pode ser o primeiro passo para ajudar. Entre os sinais mais comuns estão:


  • Falar sobre se sentir um fardo ou sem esperança

  • Comentários sobre “querer desaparecer” ou “não aguentar mais”

  • Perda de interesse em atividades antes prazerosas

  • Isolamento social

  • Mudanças bruscas de humor


Identificar esses sinais e oferecer um espaço de diálogo pode ser crucial. Muitas vezes, o que a pessoa precisa é ser ouvida sem julgamento e com empatia.


O papel da família e amigos


O suporte social é fundamental. Perguntar diretamente sobre pensamentos suicidas não incentiva o ato, ao contrário, pode aliviar a tensão e mostrar que há uma rede de apoio disposta a ajudar. Se alguém próximo apresentar sinais, é importante escutar com atenção, sem críticas e encaminhar para ajuda profissional, como psicólogos ou psiquiatras.


O impacto da ansiedade e depressão na saúde mental


Questões relacionadas à saúde mental, como ansiedade e depressão, são fatores de risco para o suicídio. Esses transtornos podem levar a sentimentos de desesperança e isolamento. A ansiedade, por exemplo, pode intensificar pensamentos negativos, o que, se não tratado, pode evoluir para um quadro mais grave. Por isso, é fundamental que o tema saúde mental seja discutido de forma ampla e sem tabus.


Como buscar ajuda:


Se você ou alguém que conhece está passando por um momento difícil, buscar ajuda profissional é essencial. No Brasil, serviços como o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferecem apoio emocional gratuito, 24 horas por dia, através do número 188. Além disso, procurar um psicólogo ou psiquiatra é fundamental para um tratamento mais eficaz.


Atenção


- Onde buscar ajuda: CVV - Ligue 188 ou acesse www.cvv.org.br

- Fatores de risco para o suicídio: Ansiedade, depressão, histórico familiar, perdas recentes

- Atenção aos sinais: Frases como "eu preferia não estar aqui" ou "não vejo saída" são alertas importantes.


Conclusão


O Setembro Amarelo nos lembra da importância de falar sobre saúde mental e da necessidade de prevenir o suicídio, promovendo diálogos francos e oferecendo apoio a quem precisa. Mais do que nunca, é hora de desmistificar o assunto e lembrar que A VIDA SEMPRE VALE A PENA!


Por: Jussara P. Cruz CRP 14/09124-5

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