Compreenda o debate que envolve essas expressões
Por: Lígia Marcela Duarte Moraes Zachert – Pedagoga, Psicopedagoga especialista em Educação Especial, Educação Superior a Distância e Gestão Escolar.
Você já deve ter ouvido a expressão “risco de vida”. Talvez também tenha ouvido que o correto seria “risco de morte”. Mas, afinal, qual delas está certa?
A expressão "risco de vida" é a mais usual, no entanto, nos últimos anos, essa expressão tem sido rebatida, principalmente após a mídia começar a adotar a expressão "risco de morte".
Para algumas pessoas, "risco de vida" parece incoerente, já que o risco seria de morte (de morrer), e não de vida (de viver).
Esse raciocínio é sensato, mas a linguagem a ser usada nem sempre é literal. Muitas vezes, mesmo usando expressões cujas palavras não correspondem exatamente ao seu sentido original, a comunicação é eficaz.
Isso significa que o significado da expressão "risco de morte" é claro, pois se trata de uma expressão consolidada e amplamente utilizada na língua.
Para mais, a expressão "risco de vida" também tem uma base linguística, pois inclui claramente o verbo "perder": risco de [perder] a vida, ou seja, risco para a vida.
Assim, hoje em dia, ambas as expressões são aceitas: a tradicional e estabelecida "risco de vida" e a mais recente "risco de morte".
É possível que, daqui a cem anos, apenas uma delas seja considerada correta, ou que ambas continuem coexistindo, como acontece atualmente.
Apenas o tempo dirá.
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