Arraiá da UEMS recebe 6,5 mil pessoas e integra população de Dourados com a Universidade
- UEMS - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

- 22 de ago.
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Evento foi organizado pela PROEC e levou cultura e alegria à Praça Antônio João

O maior evento de cultura realizado pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) no município de Dourados levou aproximadamente 6,5 pessoas no último sábado (16) para a Praça Antônio João. Com um histórico de 10 anos, o Arraiá da UEMS foi marcado pela celebração da integração entre Universidade e população local, fechando o circuito de festas com essa temática.
Promovido e organizado neste ano pela Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (PROEC), com o apoio da Pró-reitoria de Ações Afirmativas, Equidade e Permanência Estudantil (PROAFE) e diversos setores, o evento levou apresentações musicais como o cantor Artur Vilalva, o grupo Terra Seca e as bandas Meifio e UEMS Regional Band a um público pra lá de animado.
O Arraiá da UEMS já está consolidado no mês de agosto em Dourados e também recebeu neste ano as quadrilhas da UEMS e da Escola Estadual Floriana Lopes, grande vencedora do concurso de quadrilhas promovido pela Prefeitura Municipal de Dourados em Julho. O público ainda prestigiou o show de prêmios e pode desfrutar de comidas típicas de Arraiá, numa iniciativa que, tradicionalmente, mobiliza toda a comunidade acadêmica da UEMS/Dourados.
"Motivo de muito orgulho pra UEMS essa festa, consolidada, são mais de 10 anos de Arraiá aqui na Praça Antônio João e isso representa a força da cultura pela nossa comunidade acadêmica. Isso representa a Universidade transcendendo os muros e integrando nossa instituição junto à população de Dourados", ressaltou o reitor Laércio de Carvalho.
A vice-reitora da UEMS lembrou da tradição do evento. "Estamos aqui nesse encerramento do circuito de festas de Arraiá, que inicia em junho e encerra com a nossa festa, da UEMS, como um evento já consagrado. Um evento construído a muitas mãos e no qual a população pode aproveitar o que de melhor a Universidade tem a oferecer", disse Luciana Ferreira.
Já a responsável pela PROEC explicou como a extensão universitária se concretiza num evento como o Arraiá. "É uma forma da gente materializar a extensão, aproximando as pessoas e fortalecendo conexões diversas. É uma festa na qual os estudantes se mobilizam e desenvolvem as competências, por meio da oferta de produtos para a o público presente. Tivemos mais de 70 inscritos na nossa II Feira Multicultural, o que comprova o prestígio e confiança dos empreendedores locais neste nosso evento", destacou Erika Ferri.
II Feira Multicultural
Um dos grandes destaques foi a II Feira Multicultural, organizada pela Divisão de Cultura e Lazer (Dcult/UEMS), que cresceu nesta edição e reuniu mais de 40 empreendedores e empreendedoras. A feira contou com exposições e vendas de artes visuais, artesanato, brechós e performances artísticas, valorizando a diversidade regional e estimulando a economia local.
Entre os produtos comercializados, havia desde peças em crochê, biscuit e artes sacras, até caricaturas ao vivo, roupas e calçados de brechó com curadoria, facas artesanais, itens infantis, peças decorativas e até leituras de Tarot.
Para os expositores, o evento se tornou uma vitrine importante. Carla Cerutti, proprietária do Arco-Íris das Artes, que trabalha com biscoitos e crochê há mais de 20 anos, destacou. “É gostoso porque o pessoal valoriza nosso artesanato. Essa feira aproxima o público do nosso trabalho e fortalece nossa atividade. Participei no ano passado e este ano de novo, sempre com muita expectativa”, disse.
Já Lavínia Dias Santa, estudante de Sistemas de Informação da UEMS e empreendedora à frente da Permita-se Velas e Aromas, ressaltou a troca de experiências. “Nunca tinha trabalhado em feiras até o início deste ano. Aqui, a gente aprende, conversa com clientes e colegas, e descobre formas diferentes de se conectar com o público. É uma oportunidade muito rica”, comentou a empreendedora.
Para Fernanda Soares, proprietária e curadora do Beatnik Brechó, o evento também abriu portas. “O Arraiá UEMS é uma grande vitrine. O fato de não haver taxa de participação faz diferença, porque nem sempre o movimento é garantido. Essa foi minha primeira vez no evento e a experiência foi muito positiva”, disse.
Por: Rubens Urue








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