Professores selecionados na 2ª chamada do edital de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia, pelo Instituto Serrapilheira, farão seu pós-doutorado na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Foram 33 inscritos, mas somente 2 foram escolhidos para a UEMS: Helder Marcos Nunes Candido e Jefferson Matheus Barros Ozório.
Com o projeto: “Os serviços ecossistêmicos são um luxo limitado a determinados grupos socioeconômicos nas principais cidades brasileiras?”, o professor Dr. Helder Marcos vai estudar os conhecimentos locais dos povos Terena sobre as abelhas nativas do Pantanal.
Já o Prof. Dr. Jefferson Matheus Barros Ozório, que lecionou até o momento na UEMS de Glória de Dourados, vai pesquisar “Como se comportam os fungos, as enzimas e a macrofauna do solo em áreas com diferentes tempos de reflorestamento?”. A ideia dessa pesquisa é abordar as interações ecológicas entre os organismos e as propriedades do solo em diferentes fases do processo de rearborização.
A divulgação dos selecionados aconteceu, na última semana de junho na 2ª chamada de apoio a pós-doutorados negros e indígenas em ecologia do Instituto Serrapilheira, que selecionou 13 cientistas para investir.
Instituto SerrapilheiraO Instituto Serrapilheira foi fundado em 2017 no Rio de Janeiro. É uma organização privada, sem fins lucrativos, de apoio a ciência no Brasil. Os recursos são oriundos de um fundo patrimonial de R$ 350 milhões, constituído em 2016 por uma doação filantrópica familiar do casal João Moreira Salles e Branca Vianna. O fundo atualmente conta com cerca de R$ 600 milhões.
Desde a sua criação, o Instituto realiza chamadas públicas para financiar pesquisadores brasileiros nas ciências naturais e exatas. Neste ano, uma das chamadas públicas, voltada exclusivamente a pós-docs negros e indígenas da área de ecologia, selecionou 13 pessoas. A outra, com 20 aprovados, focou em cientistas em início de carreira com cargos permanentes em instituições de ensino e pesquisa e que atuam nas áreas de ciências naturais, ciência da computação e matemática.
Com informações do Instituto Serrapilheira.
Por:Lucinéia Ramos
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