UEMS/Ponta Porã: Festival Etnocultural dos Ervais promove interculturalidade, diversidade e inovação

Evento organizado pela UEMS em parceria com Instituições e Órgãos Públicos recebeu mais de 6 mil pessoas

Nos dias 8 e 9 de junho de 2024, sábado e domingo, aconteceu o Festival Etnocultural dos Ervais, uma realização da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) com a Prefeitura Municipal de Ponta Porã, sob coordenação do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional e de Sistemas Produtivos da UEMS, Nível Mestrado - PPGDRS, com a Fundação de Cultura e Esporte de Ponta Porã e participação da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários – PROEC/UEMS, envolvendo também os Cursos de Dança e Teatro (Campo Grande), Pedagogia (Dourados), Administração Pública (Campo Grande) e as unidades universitárias de Ponta Porã e Maracaju na Praça Pedro Manvailer, na cidade de Ponta Porã.

O Festival foi realizado concomitantemente ao 1º Encontro sobre Desenvolvimento, Cultura e Território, um ambiente

de discussão científica sobre a relação cultura, território e desenvolvimento, e  a 5ª edição do Fronteira Criativa. A integração dos eventos atraiu um público aproximado de 6 mil pessoas, com as seguintes atrações música, dança, artes cênicas, gastronomia, exposições culturais, oficinas infantis, concurso literário, como também ações que buscaram promover a interculturalidade, a diversidade, a inovação e a criatividade calcada na cultura.

Como coordenador da Comissão Organizadora, o professor Carlos Otávio Zamberlan, salientou que o evento foi construído por várias mãos, desde sua criação, realizada por acadêmicos da UEMS, ainda em 2022, em sala de aula, em uma disciplina de sociologia aplicada, no 2º ano do Curso de Administração, no município de Maracaju, recebendo contribuição de alunos que estavam tratando sobre conteúdo de elaboração de projetos no 4º ano do mesmo curso. Para ele, “a participação popular”, também, “o mutualismo dos expositores, a qualidade das ações promotoras da cultura e o nível elevado de discussões para promoção do desenvolvimento foram elementos responsáveis pelo sucesso desta 3ª edição do Festival Etnocultural”.

O professor destacou, ainda, a participação efetiva do poder público municipal e estadual para o resultado positivo do Festival, bem como o aporte do Governo do estado por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (SETESC), da Fundação de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul (FCMS), da Superintendência de Economia Criativa do Estado de Mato Grosso do Sul,  da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica (SEGOV), e da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), mostrando a importância do aparato estatal em ações de fomento do desenvolvimento regional e da cultura em particular.

Em conclusão o professor Carlos Zamberlan acrescenta que, “somado a tudo está o trabalho da gestão local, que é fruto de uma trajetória, o conhecimento e a doação da equipe de funcionários do município de Ponta Porã,  bem como a atuação da Fundação de Cultura e Esportes de Ponta Porã, representada pelo Diretor o Senhor Eder Rubens, pois tudo isso supriu o planejamento e as operações, que são muitas vezes “invisíveis”, mas representam o alicerce que apoia os artistas, que vieram e apresentaram as diversas formas de expressões da cultura e da diversidade regional, representada por povos originários, imigrantes, das diversas partes do globo, e que formaram e formam a região dos ervais e dão a ela sua beleza e seu valor, representando a interação humana com o ambiente, fruto do multiculturalismo, que pinta com um emaranhado de cores todos os cantos desse território ervateiro, dando a ele suas características e tornando-o único no mundo”.

A 3ª edição do Festival Etnocultural dos Ervais teve, também, contribuições de Instituições importantes no seu planejamento como a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (coordenou o Concurso Literário dos Ervais), o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, a Universidade Católica Dom Bosco (via Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Local), a Universidad de la Guajira (Rioacha/Colômbia), o Instituto de Planejamento Econômico e Social, a Rede Aranduassu de Estudos Regionais, os Estúdios Aranduassu e a Agência Fronteiras da Inovação.