
O Projeto Guavira do Programa de Pós-graduação em Recursos Naturais (PGRN) da UEMS de Dourados firmou parceria com a Universidade de Aveiro, em Portugal, para analisar as características dos produtos desenvolvidos com a planta. Thiago de Castro, mestrando do PGRN, ficará no país até o mês de outubro, participando das pesquisas sob supervisão da Profa. Dra. Silvia Maria da Rocha Simões Carriço, do Departamento de Química e Grupo de investigação de Bioquímica e Química Alimentar da Universidade de Aveiro. O projeto conta também com a cooperação de empresas locais para dar suporte no desenvolvimento de produtos.
Popularizar a Guavira como alimento e planta medicinal, esse é o objetivo principal do Projeto de Extensão “Guavira: Divulgação do fruto símbolo de Mato Grosso do Sul e outras plantas utilizando as redes sociais como promotoras de conhecimento” que, está sendo desenvolvido na UEMS de Dourados, no Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais (PGRN). A ideia é oferecer cursos online e presenciais para alunos do ensino médio de escolas públicas e para a comunidade em geral. A proposta envolve atividades que priorizam o contato dos alunos com estudos sobre plantas medicinais e alimentícias, com foco na guavira, esse fruto que pode ser consumido in natura, suco, geleia, sorvetes mas, estudos realizados na universidade revelam que, as folhas têm alto poder medicinal e que além da polpa, as cascas também podem ser aproveitadas, o que desperta mais o interesse pela planta e por outras espécies.
Para a profa. Dra. Cláudia Cardoso, idealizadora do projeto, que há mais de 20 anos estuda a guavira, e tem mais de 300 estudos relacionados a plantas medicinais, é preciso valorizar o potencial da planta, pelo cultivo, obtenção de produtos e comercialização. Para isso “existe a missão de construir uma rede integrada de conhecimento científico, tecnológico e de inovação tendo como foco a Guavira e a biodiversidade do Estado”.
Ainda, segundo a professora, os resultados da pesquisa aliada a essa rede integrada pode contribuir com o crescimento econômico sustentável de Mato Grosso do Sul porque pode transformar conhecimento em riqueza, além de conservar a biodiversidade.
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