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SES capacita comunidades indígenas de MS no combate aos mosquitos transmissores

A SES (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul), em parceria com a Prefeitura de Aquidauana e o Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena), realizou na última semana uma capacitação visando a implementação da estratégia de monitoramento ao Aedes aegypti e Aedes albopictus em comunidades indígenas por meio de armadilhas ovitrampas.


A ação faz parte de uma estratégia integrada de vigilância entomológica para reforçar o combate aos mosquitos transmissores de vírus que causa dengue, zika e chikungunya, especialmente em áreas vulneráveis.


Nos dias 15 e 16 de janeiro, no auditório da ESF (Estratégia Saúde da Família) Duque de Caxias, em Aquidauana, a SES realizou um treinamento técnico voltado a profissionais da saúde local, incluindo os Aisan (Agentes Indígenas de Saneamento) e gestores municipais.


O gerente do Laboratório de Entomologia da Coordenadoria de Controle de Vetores (CECV) da SES, Paulo Silva de Almeida, conduziu as atividades juntamente com Sebastião Marques e Waldemar Celestino, ambos da Coordenadoria de Controle de Vetores da Secretaria Municipal de Saúde de Aquidauana.


Segundo Paulo Silva de Almeida, a capacitação reforça o compromisso do Estado com a saúde pública.


“Nosso objetivo é fortalecer a vigilância entomológica, utilizando as armadilhas ovitrampas como uma ferramenta estratégica para monitorar e propor ações de controle do Aedes aegypti e Aedes albopictus baseado nos resultados de mapas de calor. Este projeto é uma parceria que une esforços do Governo do Estado, dos municípios e das comunidades indígenas para alcançar resultados concretos no combate às doenças transmitidas pelo vetor”, destacou o gerente.


A armadilha ovitrampa é utilizada para a coleta de ovos de mosquitos das espécies Aedes aegypti e/ou Aedes albopictus. Consiste em um método sensível e econômico para detectar a presença do vetor, sendo de fácil manuseio no campo.


Tem sido utilizada para detectar precocemente a infestação pelo mosquito em municípios não infestados, para o monitoramento da densidade das populações de vetores em municípios infestados e para direcionar as ações e avaliar o impacto das estratégias de controle vetorial.


As armadilhas instaladas para coleta de ovos de mosquito são formadas por um recipiente de plástico preto de capacidade máxima de 1 litro, com uma palheta de madeira (Eucatex) com o lado áspero voltado para o centro da ovitrampa. O recipiente é preenchido com 300 ml de água e um atrativo (1 ml de levedo de cerveja) para estimular a oviposição pelas fêmeas dos mosquitos.


Elas são utilizadas para monitorar a dispersão e infestação do Aedes aegypti e/ou Aedes albopictus, sobretudo identificar áreas vulneráveis para a transmissão de arboviroses.


Implantação


Ao todo, 12 aldeias em Aquidauana foram contempladas com a instalação das armadilhas: Imbirussu, Lagoinha, Água Branca, Bananal, Esperança, Ipegue, Colônia Nova, Córrego Seco, Cruzeiro, Limão Verde e Buritizinho. Outras cidades do estado já aderiram ou estão em processo de adesão ao projeto, demonstrando o interesse crescente em expandir as ações para mais comunidades indígenas.


Amambai (Aldeia Amambai): 14 ovitrampas já instaladas.


Aquidauana (12 aldeias): 135 ovitrampas, com previsão de instalação - janeiro de 2025.


Miranda (Aldeias Moreira e Passarinho): 16 ovitrampas já instaladas.


Caarapó: Implantação prevista para o 1º semestre de 2025.


Dourados (Aldeias Bororó e Jaguapiru): Aguardando formalização com gestores do Sesai e do município de Dourados.


Coronel Sapucaia: Implantação prevista para o 1º semestre de 2025.


Tacuru: Implantação prevista para o 1º semestre de 2025.


Com aproximadamente 116.346 mil indígenas vivendo em 29 municípios sul-mato-grossenses, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 2022, o projeto representa um avanço significativo na vigilância e controle do Aedes aegypti e Aedes albopictus. A SES reafirma seu compromisso com a saúde das populações indígenas, promovendo segurança e qualidade de vida.


Danúbia Burema, Comunicação SES

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