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Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) reforça Cozinhas Solidárias

  • Foto do escritor: gov.br
    gov.br
  • 20 de fev.
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Wellington Dias anunciou, na última terça-feira (18.02), o investimento de R$500 milhões para o PAA. O Programa Cozinhas Solidárias é uma das ações fortalecidas

Às 11h da manhã, Walter Oliveira dos Santos, de 67 anos, já espera ansioso para pegar a marmita do dia. Morador do Sol Nascente, na Ceilândia, ele não tem renda e depende da ajuda financeira dos filhos, que nem sempre é suficiente para garantir as refeições diárias.


Há cerca de seis meses, Walter pega o ônibus e vai todos os dias à Cozinha Solidária Sol Nascente, no Distrito Federal, para garantir a principal refeição do dia. “Nós somos bem atendidos. Principalmente pelas meninas e os coordenadores. Todo dia um cardápio diferente. Não tem um prato favorito, todas as marmitas são boas”, elogiou Walter.


Ao lado de Walter, na fila de espera para receber a refeição, Dorvalino da Silva, aposentado de 75 anos, afirma que gosta de chegar cedo para conversar com os colegas e com as cozinheiras. Há cerca de um mês, ele cumpre a mesma rotina, mas além de garantir o alimento, se ofereceu para ajudar na horta da cozinha. Dorvalino ressalta a importância da solidariedade, principalmente quando se trata de alimentação. “A gente come porque tem fome. E, se tem comida aqui, a gente tem só que agradecer”, destacou.


O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, fez uma visita à Cozinha Solidária do Sol Nascente na tarde desta quarta-feira (19.02). Ele reforçou a importância da garantia da segurança alimentar – que é o direito que toda pessoa tem de tomar café, almoçar e jantar todos os dias – e destacou o apoio e fortalecimento de um conjunto de programas sociais que garantem alimento à população.

Já tiramos mais de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar e ainda queremos alcançar outras pessoas que precisam"ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias

“Vamos fortalecer esse programa porque está dando resultados. Já tiramos mais de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar e ainda queremos alcançar outras pessoas que precisam”, declarou. Na última terça-feira, (18.02), o ministro anunciou o investimento de R$500 milhões para o PAA . Uma das ações fortalecidas é o Programa Cozinhas Solidárias.


Para Lilian Rahal, secretária de Segurança Alimentar do MDS, as Cozinhas Solidárias abrem portas não só para garantir segurança alimentar, mas para que as pessoas encontrem serviços públicos para acessarem outras políticas públicas, por meio da mobilização das pessoas. “A gente segue aí, apoiando as cozinhas, essa importante tecnologia social, esse importante equipamento organizado pela sociedade civil, tocado de forma voluntária, com doações e com esse pequeno apoio do Governo Federal, e também de governos estaduais e municipais, para que as pessoas possam acessar refeições da melhor forma possível”, afirmou.


A Cozinha Solidária do Sol Nascente está entre as mais de mil cozinhas solidárias em funcionamento pelo país, que estão habilitadas pelo MDS para receberem apoio do programa federal. A unidade alimenta de 100 a 120 pessoas diariamente. São crianças, idosos, mulheres e famílias da comunidade que dependem do fornecimento de alimentos gratuitos.


Jeane Cristina Ramos é cozinheira da unidade há cinco meses. Ela costumava buscar comida na Cozinha Solidária quando estava desempregada. Ela tem quatro filhas e a ajuda foi fundamental para garantir a comida em casa. “A gente faz a comida com muito amor e carinho, entendeu? Então, todo dia, para nós, é gratificante estar aqui na cozinha”, afirmou.


Bizza Araújo, coordenadora estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), já foi cozinheira da unidade do Sol Nascente. Ela afirma que o trabalho vai além de servir refeições diárias. Segundo ela, muitas pessoas chegam buscando uma conversa e se sentem bem acolhidas pela turma da cozinha. Bizza também destaca que as refeições são entregues nas casas das pessoas que estão doentes ou têm outras limitações de locomoção.  “Por isso que a gente vai lá saber se a pessoa tá precisando de mais, ou como é que tá, se ela não estiver bem, a gente vai lá e manda mais”, explicou.

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