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Dourados registra 84 acidentes com animais peçonhentos em 2022

Prevenção com algumas medidas gerais reduz o risco, segundo o Núcleo de Imunização

A SEMS (Secretaria Municipal de Saúde), por meio do Núcleo de Imunização, divulgou neste sábado (31), o balanço dos registros dos acidentes envolvendo animais peçonhentos em Dourados. Animais peçonhentos são aqueles que produzem veneno e têm condições naturais para injetá-lo em presas ou predadores.


De acordo com o balanço, o município notificou em 2022 cerca de 84 (oitenta e quatro) acidentes com animais peçonhentos, sendo distribuídos da seguinte forma: 18 casos envolvendo serpentes; quatro casos envolvendo aranhas; 54 casos envolvendo escorpiões; três casos envolvendo abelhas; um caso envolvendo taturana e quatro casos envolvendo animais não identificado.

Prevenção


O risco de acidentes com animais peçonhentos pode ser reduzido tomando algumas medidas gerais e bastante simples para prevenção: como por exemplos: usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem; examinar calçados, roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las; afastar camas das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários; não acumular entulhos e materiais de construção; limpeza regular de casa, do quintal e dos terrenos baldios.


Fui picado, o que fazer?


– Procure atendimento médico imediatamente. – Informe ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como: tipo de animal, cor, tamanho, entre outras. – Se possível, e caso tal ação não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lave o local da picada com água e sabão (exceto em acidentes por águas-vivas ou caravelas), mantenha a vítima em repouso e com o membro acometido elevado até a chegada ao pronto.


Não faça, em hipótese alguma: torniquete ou garrote; não fure, corte, esprema ou faça sucção no local da picada; não coloque folhas, pó de café, pomadas, fumo ou urina no local da picada; não tome nem aplique bebidas alcoólicas no local.


SERVIÇO – Se encontrar um escorpião em casa, ligue para o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) no 3411-7753 para receber orientações.

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