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Biomassa é o caminho para Mato Grosso do Sul evoluir rumo à transição energética


Integrar a produção de alimentos com a geração de energia renovável por meio da biomassa. Esse é o caminho para Mato Grosso do Sul evoluir na transição energética. A afirmação foi feita na terça-feira (23) pelo doutor e mestre em Direito pela Universidade de Harvard Daniel Vargas, durante palestra sobre Transição Energética no Living Lab, do Sebrae em Campo Grande.


O evento contou com a presença do corpo técnico da Semadesc (Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) através do titular da pasta Jaime Verruck, os secretários-executivos de Meio Ambiente, Artur Falcette; Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna e de Desenvolvimento Sustentável Rogério Beretta e representantes da Câmara Setorial de Energia Renovável.


A Câmara criada neste ano é uma instância de governança com a participação do Governo do Estado e de entidades representativas ligadas ao setor de produção de energia.


Segundo o titular da Semadesc, Jaime Verruck, que coordenou o encontro, a meta foi subsidiar os participantes, principalmente a equipe da Semadesc e da Câmara na elaboração do Programa Estadual de Transição Energética, previsto na PEMC (Política Estadual de Mudanças Climáticas) e no MS Renovável (Plano Estadual de Incentivo ao Desenvolvimento das Fontes Renováveis de Produção de Energia). Atualmente, 93,5% da energia elétrica produzida em Mato Grosso do Sul é renovável.



"Estamos em um momento de ebulição com relação a pauta de descarbonização e a precificação. O Estado quer se tornar Carbono Neutro em 2030 e o Plano de Transição é uma destas diretrizes.


Por isso, é tão importante termos esta discussão para ter conhecimento e criar estrutura para que possamos junto com a academia de Ciência, Tecnologia e Inovação evoluir e sobre como o Estado se prepara para isso", explicou Verruck.


O pesquisador da FGV destacou durante a explanação como está a transição energética no mundo, principalmente na questão de demanda e oferta nos países, os programas desenvolvidos nos demais estados brasileiros e o papel que o Mato Grosso do Sul pode assumir neste cenário. 


"O resíduo da biomasssa gerado na agricultura e na pecuária deve ser fonte e matéria prima para o capital produtivo para a economia de energia, que por sua vez vai retroalimentar o sistema.


Ao fazer isso, o setor cria um círculo virtuoso em geração de renda e riquezas", destacou Vargas. Ele salienta que o Estado pode potencializar o uso da terra ao mesmo tempo que gera um balanço negativo de emissões.


O titular da Semadesc reafirmou o objetivo do Governo do Estado em expandir as políticas públicas visando fomentar os projetos de energia renovável.


O Estado está hoje muito bem posicionado no País na geração de energia renovável, com cases de sucesso em biomassa, solar e hidráulica.


E a ideia primeira do plano é manter essa trajetória de participação e expansão da energia renovável em nosso Estado, além de trabalhar outras linhas de descarbonização, como a produção de SAF, que é o combustível para aviação e a ampliação da utilização de biometano, para o qual já temos uma legislação específica, sinalizou.


Rosana Siqueira, da Semadesc

Fotos - Mairinco de Pauda

 
 
 

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