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A despedida nostálgica dos orelhões de Dourados: um adeus ao passado conectado



Em tempos de smartphones e tecnologias avançadas de comunicação, é difícil não sentir uma pontada de nostalgia ao lembrar dos icônicos orelhões que já foram uma presença marcante nas ruas de Dourados.


Eles ficavam estrategicamente posicionados em praças, esquinas movimentadas e pontos de encontro, servindo como um elo vital entre as pessoas.


Ao avistar um orelhão, os douradenses sabiam que podiam contar com um meio de comunicação imediato, fosse para fazer uma ligação urgente, conversar com amigos ou familiares distantes, ou simplesmente marcar encontros.


Em uma época em que telefones móveis eram raros e a conexão à internet era limitada, esses equipamentos desempenhavam um papel fundamental na conectividade da cidade.


No entanto, à medida que a tecnologia evoluiu e os dispositivos móveis se tornaram cada vez mais populares, os orelhões foram gradativamente perdendo sua relevância.


O rápido avanço dos smartphones, que oferecem a conveniência de estar sempre conectado, levou a uma diminuição significativa no uso dos orelhões.


A praticidade de ter um telefone pessoal com acesso à internet, aplicativos de mensagens e chamadas instantâneas tornou os orelhões praticamente obsoletos.


Com a demanda em queda, a manutenção e a operação dos orelhões tornaram-se financeiramente inviáveis para as empresas de telecomunicações.


Gradualmente, esses equipamentos foram removidos das ruas de Dourados, um por um, deixando para trás uma lembrança saudosista do passado.


Embora a evolução tecnológica seja inevitável e traga consigo inúmeras vantagens, é importante reconhecer o valor sentimental desses objetos do passado.


Os orelhões eram mais do que meros dispositivos de comunicação; eles eram um ponto de encontro, um símbolo de conexão humana e um testemunho das mudanças sociais ao longo do tempo.


Enquanto caminhamos em direção a um futuro cada vez mais digital, é importante preservar e celebrar essas lembranças nostálgicas.


Que os orelhões de Dourados permaneçam vivos em nossas memórias, representando uma era em que a comunicação era menos instantânea, mas talvez mais significativa.


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